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Dez 08

Explicação através das leis da física (de autor incógnito) para a inexistência do Pai Natal.

 

“Na Terra, há cerca de dois mil milhões de crianças (por criança, entende-se todo o indivíduo com menos de 18 anos). Contudo, como o Pai Natal não vai visitar as crianças muçulmanas, hindus, judias ou budistas (salvo eventualmente no Japão), o volume de trabalho para a noite de Natal fica eventualmente reduzido a 15% do total, ou seja, a 378 milhões. Contando uma média de 3,5 crianças por casa, temos 108 milhões de casas. O Pai Natal dispõe de cerca de 31 horas de trabalho na noite de Natal, devido à existência de diferentes fusos horários e à rotação da Terra, admitindo a hipótese de que viaja de Leste para Oeste, o que, de resto, parece lógico.

Tal equivale a 967,7 visitas por segundo, o que significa que para cada lar cristão com uma criança bem comportada pelo menos, o Pai Natal dispõe de cerca de um milésimo de segundo para estacionar o trenó, sair, descer pela chaminé, encher as meias com as prendas, distribuir o resto dos presentes junto ao pinheiro, provar as guloseimas que lhe deixam, voltar a subir a chaminé, saltar para o trenó e dirigir-se para a casa seguinte.

Supondo que essas 108 milhões de paragens se distribuem uniformemente à superfície da Terra (hipótese que sabemos falsa, mas que aceitamos como primeira aproximação), teremos que contar com cerca de 1,4 km por trajecto, o que significa uma viagem total de mais de 150 milhões de quilómetros, sem contar com os desvios para reabastecimento ou fazer chichi.

O trenó do Pai Natal desloca-se pois à velocidade de 1170 km/s (3000 vezes a velocidade do som). A título de comparação, o veículo mais rápido fabricado pelo homem, a sonda Ulisses, não vai além dos 49 km/s e uma rena média consegue correr quando muito a 27 km/h. A carga útil do trenó constitui igualmente um elemento interessante. Supondo que cada criança apenas recebe o equivalente a uma caixa de Legos média (cerca de um quilo), o trenó suporta mais de 500 mil toneladas, sem contar com o peso do Pai Natal. Em terra, uma rena convencional não consegue puxar mais de 150 kg. Mesmo supondo que a famosa "rena voadora" tem um desempenho dez vezes superior, o Pai Natal não consegue cumprir a sua missão com 8 ou 9 animais; precisará de 360 000, o que vem aumentar a carga útil em mais 54 000 toneladas, abstraindo já do peso do trenó, o que corresponde a sete vezes o peso do Príncipe Alberto (o barco, não o monarca). 600 000 toneladas a viajar a 1170 km/s produzem uma enorme resistência do ar, a qual provoca um aquecimento das renas, tal como um engenho espacial ao entrar na atmosfera terrestre. As duas renas da frente absorveriam cada uma a energia de 14 300 milhões de joules por segundo. Em resumo, entrariam quase instantaneamente em combustão, pondo perigosamente em risco as duas renas seguintes. O rebanho de renas vaporizar-se-ia completamente em 4,26 milésimos de segundo, isto é, o tempo exactamente necessário ao Pai Natal para chegar à quinta casa.

Tal, porém, não é o pior. O Pai Natal, passando fulgurantemente da velocidade instantânea nula a 1170 km/s num milésimo de segundo, ficaria sujeito a uma aceleração tremenda. Um Pai Natal de 125 quilogramas (que seria ridiculamente magro) ver-se-ia esmagado contra o fundo do trenó por uma força de 2157 507,5 quilogramas-força, o que lhe reduziria instantaneamente os ossos e os órgãos a uma pequena massa pastosa.”

 

Isto é, se o Pai Natal alguma vez existiu… já está morto!

 

Para quem realmente acredita em algo, explicações científicas, por vezes, pouco ou nada valem. O homem é maior do que a ciência.

A ciência é a criação dos mitos e dos sonhos. Se o homem não sonhasse, não se questionasse, não reflectisse sobre o próprio mito, provavelmente a ciência, como nós a conhecemos, não existia.

Por mais leis da física que aqui sejam aplicadas para a explicação da existência ou não do pai natal, a verdade é que aquilo que ele representa permanece em cada um de nós. A união, a família, a paz, o pensar mais nos outros do que em nós, o estender a mão aos que mais precisam, colocar as dificuldades e as tristezas de parte por umas horas… sobrevivem sempre.

 

“Imagination is more important than knowledge.” Albert Einstein

 

Nesta quadra, não se deixem apenas guiar pela ciência mas por aquilo que moveu, move e moverá o homem em qualquer estádio da sua evolução.

…Sonha!

 

“Eles não sabem que o sonho

é uma constante da vida

tão concreta e definida

como outra coisa qualquer,

como esta pedra cinzenta

em que me sento e descanso,

como este ribeiro manso

em serenos sobressaltos,

como estes pinheiros altos

que em verde e oiro se agitam,

como estas aves que gritam

em bebedeiras de azul.

 

eles não sabem que o sonho

é vinho, é espuma, é fermento,

bichinho álacre e sedento,

de focinho pontiagudo,

que fossa através de tudo

num perpétuo movimento.

 

Eles não sabem que o sonho

é tela, é cor, é pincel,

base, fuste, capitel,

arco em ogiva, vitral,

pináculo de catedral,

contraponto, sinfonia,

máscara grega, magia,

que é retorta de alquimista,

mapa do mundo distante,

rosa-dos-ventos, Infante,

caravela quinhentista,

que é cabo da Boa Esperança,

ouro, canela, marfim,

florete de espadachim,

bastidor, passo de dança,

Colombina e Arlequim,

passarola voadora,

pára-raios, locomotiva,

barco de proa festiva,

alto-forno, geradora,

cisão do átomo, radar,

ultra-som, televisão,

desembarque em foguetão

na superfície lunar.

 

Eles não sabem, nem sonham,

que o sonho comanda a vida,

que sempre que um homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos de uma criança.”

António Gedeão, Pedra Filosofal

 

 


04
Dez 08

 

 

  

Mito

1. relato das proezas de deuses ou de heróis, susceptível de fornecer uma explicação do real, nomeadamente no que diz respeito a certos fenómenos naturais ou a algumas facetas do comportamento humano; (…) 3. elaboração do espírito essencialmente ou puramente imaginativa; Do grego mythos, “palavra expressa” pelo latim mythu-, “fábula; mito”

In Grande Dicionário – Língua Portuguesa, Porto Editora, 2004

Ciência

 

 

A ciência é a investigação racional ou o estudo da Natureza, direccionado à descoberta da verdade. “A ciência não se considera a dona da verdade absoluta e inquestionável.”

 

 

Técnica

A técnica é o braço da ciência. É o saber científico que nasce da curiosidade e se vai continuar num “saber fazer” – a técnica.

A técnica trabalha ao serviço da satisfação das necessidades de sobrevivência e adaptação às condições de um habitat natural por vezes hostil. Este saber fazer visa a harmonizar sempre as ambições do homem cultural com o homem natural. 

 

 

Ao longo da história da Humanidade, os progressos realizados no campo da ciência e da técnica foram, a inicio, extraordinariamente lentos. Nos nossos tempos esta evolução tomou proporções gigantescas a uma velocidade inquietante.

 

Graças à grande quantidade de conhecimentos científicos e tecnológicos, o ser humano encontra-se agora em posição de modificar a Terra. Porém, isto dá lugar a toda uma série de conflitos éticos, morais e mesmo legais. A par de toda esta evolução, de todo este poder que cada vez mais temos em mão, torna-se também surpreendente que em determinadas civilizações não se tenham realizado certas descobertas – “Os Incas, por exemplo, erigiram construções maravilhosas, dedicaram-se à agricultura e à olaria mas não implantaram a roda como meio de transporte.”

 

 

 

“A história da Ciência e da Técnica remonta à noite dos tempos, formando um triângulo “mágico” entre o conhecimento humano, o seu desenvolvimento e a sua aplicação.”

 

Ilustrações: John William Waterhouse, The Magic Circle (1886) e Giger 

 

postado por LACCAP às 18:42

02
Dez 08

“O projecto não é uma simples representação do futuro, mas um futuro para fazer, um futuro a construir, uma ideia a transformar em acto” Jean-Marie Barbier

 

·         Realização de um Blog

·         Visita de estudo ao Laboratório Aberto IPATIMUP (Actividade: "O Rastreio dos transgénicos") - elementos do grupo

·         Entrevistas

·         Debate ético

·         Trabalho escrito

·         Apresentação (em PowerPoint) do produto final

·         Consciencializar a comunidade face à evolução do conhecimento humano, evidenciando os aspectos positivos que esta pode trazer, tal como os perigos aos quais está exposta a humanidade

·         Desenvolvimento do espírito crítico

·         Enriquecimento do saber pessoal

 

postado por LACCAP às 17:56

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